Ofereci minha cadeira com calço a ela (rezando para que não caísse). Ela sentou-se e pediu um café, eu disse que não tinha.
Ela conformou-se e disse ainda trêmula:
-Silva, Det. Silva. Meu marido desapareceu!
Não posso revelar o quanto fiquei feliz com aquela notícia, mas sou profissional e contive a alegria. Respondi a ela:
-Sim minha cara, prossiga, mas ao menos revele o ar de sua graça. (Ledo engano meu, era linda, mas burra, não entendeu minha pergunta).
Disfarcei e disse:
_ Como se chama? (agora ela entendeu).
- Me chamo Camila, ó det. Silva.
-Não me chame de Silva, det. Silva, me chame de Syl!
Ela novamente não entendeu e continuou a me chamar de Silva, mas não liguei.
Ainda no escritório perguntei os locais mais freqüentados pelo desaparecido, e com quem ele mais andava.
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