Recomeçando do ponto em que parei, “Era uma quarta feira e eu lia o Extra de segunda, roubado do canário do Borboleta”.
Quando o telefone tocou, procurei, procurei, até que o encontrei. Sentei em minha cadeira. Estava com pose de durão, até a rodinha da cadeira soltar, caí de costas no chão, ficando com uma enorme cara de bunda, melhor dizendo, ‘cara de glúteo’.
Retirei o telefone do gancho e disse, com ima terrível dor nas costas (cadeira maldita).
_Alô!
Do outro lado, uma voz suave respondeu:
-Alô. Quem fala?
-Silva, Det. Silva.
Era uma moça. Marquei horário para ela no dia seguinte. Arrumei o escritório, pus calço na cadeira. Ela chegou atrasada, mas não importava, ela era linda, 1,75m de pura beleza. Era branco, longo cabelo negro (suspeitei que fosse chapinha, mas contive a curiosidade), belo olhos castanhos, mas sou profissional, mantive isso em meus puros pensamentos de detetive investigativo.
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