segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

As Desventuras de Silva, Detetive Silva (Cap.01)

Agora me apresento: sou Silva, Det. Silva, mas para as moças lindas, estas podem me chamar de Syl!


Um belo dia estava eu em meu escritório subalugado numa galeria nos confins de Madureira, não tinha muita coisa, apenas eu, eu, eu mesmo, uma mesa corroída pelos cupins, uma cadeira comprada em um brechó e é claro, uma placa em minha porta, feita por índios da tribo Yanomane, onde está escrito: Silva, Det. Silva.

Era uma quarta-feira e eu lia o Jornal Extra de segunda-feira, roubado do canário do vizinho. A propósito, já ia me esquecendo, vou apresentar minha galeria.

Meu escritório fica bem nos fundos, ao lado de um cabeleireiro gay (aliás, gay não, pois fica muito rude, amenizando, homossexual). Esse meu vizinho era um negão de quase 2 metros de altura e era usava mais bomba que o Rambo II, o retorno à selva. Chamava-se Durval, mas após a meia-noite virava Borboleta Púrpura, ele era o dono do canário ou canária, nunca soube bem ao certo.

Meu vizinho de frente era uma pastelaria, a pastelaria do Shang, um lugar onde eu realizava a maioria das minhas refeições, as quais não pagava a mais de quatro meses.

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